Acabou de sair do forno mais um nova entrevista do Deadly Curse realizada pela Metal Media.
Thiago Andrade ficou a cargo de falar do estado atual da banda e dos novos projetos. Confiram!!
Notícia publicada originalmente no link:
http://metalmedia.com.br/newspress_br/?p=5462
DEADLY CURSE: “desafios na vida é o que nos mantém vivos” – entrevista exclusiva
DEADLY CURSE: “desafios na vida é o que nos mantém vivos” – entrevista exclusiva
Fazendo esta entrevista me lembrei da reação que tive quando conheci essa banda. A principio, pela foto, ví um monte de moleque e já pensei “mulecada nova, não deve ter nada de interessante”, então fui ouvir o som desta banda. Tenho que ser sincero, continuo atônito até hoje! A DEADLY CURSE é uma das melhores e mais poderosas bandas dessa nova safra do Metal brasileiro. Qualidade musical, lírica e performática acima da média de qualquer país, desenvolvido ou não.
Junte isso a pessoas extremamente educadas e inteligentes, que sabem o que querem e que sem dedicação e esforça não se chega a lugar nenhum. Esses são os ingredientes desta banda que só não vai alcançar o sucesso merecido se alguma injustiça do mundo musical cair sobre eles, porque não existe nada que possa desqualificá-los de merecer o título de grande promessa que virou uma grata realidade!
Conversamos um pouco com o vocalista Thiago Andrade que nos conta um pouco sobre tudo!
O álbum ‘Renegade’ impressionou pela qualidade do que é ouvido nele. Quanto tempo vocês demoraram para compô-lo?
Thiago Andrade – O Renegade começou a ser planejado no primeiro semestre de 2008, no começo a idéia seria somente um EP. Mas conforme a foi passando o tempo e um certo acordo financeiro com o do dono do estúdio, percebemos uma possibilidade de já fazer o nosso Debut, com isso dar um passo maior na carreira da banda. Algumas músicas já estavam prontas desde 2007, e no final de 2008 começamos a gravação e fizemos o lançamento em Setembro de 2009.
O estilo da DEADLY CURSE, na minha opinião, é uma mescla de Thrash Metal, Death Metal e Modern Metal. Um estilo não muito popular no Brasil, mas mesmo assim, o álbum ‘Renegade’ foi sold-out e depois que foi disponibilizado gratuitamente para download já foi amplamente baixado. Vocês esperavam esse reconhecimento?
Thiago Andrade – Na verdade ficamos bastante surpresos pela quantidade de downloads que o álbum conseguiu, ficamos extremamente felizes. Isso dá mais gás para banda poder trabalhar e conquistar cada vez mais um espaço, ainda mais nos tempos atuais. Com a tecnologia crescendo a todo vapor, todo dia nasce uma banda. Com isso, o mercado fica extremamente saturado, toda banda pode vir e fazer uma música com uma gravação de qualidade, mas você pega pra ouvir e para pra pensar ” cadê o diferencial, a criatividade a identidade?”, e as bandas tem que buscar essa tal identidade, coisa que a Deadly Curse busca sempre fazer e talvez isso chama a atenção do público. Várias pessoas vêem diferentes influências na nossa música, e isso é muito legal. Nós gostamos de experimentar e se acharmos que fica legal aquele certo elemento, porque não o colocar-lo? Encaramos a Deadly Curse como uma empresa, mas claro, ela é a nossa fonte de escape do dia a dia estressante, então os cincos tem liberdade para expor os seu pensamentos e suas idéias.
Apesar da banda ser repleta de músicos de primeira qualidade técnicos e criativos, uma coisa que sempre chama a atenção é o vocalista Thiago Andrade que viaja com sua voz para várias vertentes do Metal com extrema desenvoltura. Existe alguma preparação especial do músico? A banda quando compõe já imagina como será o estilo das linhas vocais ou o músico coloca livremente?
Thiago Andrade – Quando eu entrei na banda, até aquele momento da minha vida nunca tinha pegado em um microfone pra cantar. A idéia inicial da banda era fazer um thrash com influência nas bandas da década de 80, mas o meu timbre já soava meio moderno. Tive que pegar aulas de canto com uma cantora de MPB, principalmente para aprender respiração, aquecimento e afinação. Ela ficou assustada com o jeito que eu cantava, mas muito mesmo hahaha, lembro também que ela tinha uma filha bem gostosa e isso me animava ir pra aulas. O resto foi me aperfeiçoando sozinho, ouvindo várias bandas, pegando várias influências. No momento estou fazendo aulas de inglês para melhor a questão da pronuncia. Geralmente os meninos compõem a música e já me passa a letra ea linha de voz, então algumas coisas eu adpto do meu jeito. Mas nesse novo álbum que vem por aí quero experimentar coisas novas, até algumas letras minhas se for possível.
A DEADLY CURSE está gravando o sucessor de ‘Renegade’. O que podemos esperar desse novo trabalho? Como está a pressão para compor/ gravar?
Thiago Andrade – Esse novo trabalho vamos experimentar mais, acho que é a única novidade que posso soltar por agora… ah, também vai vir mais moderno e pesado. Estamos trabalhando á todo vapor nas composições, estamos tentando entrar num projeto do governo e para isso temos que ter quais as músicas que irão entrar no álbum definidas até agosto. Estamos aproveintado o período de férias para ensaiar mais e definir logo as músicas. A pressão está bem tensa, mas é gostoso, desafios na vida é que nos mantém vivos e com sede para ir mais além.
Conte-nos um pouco da cena de Goiás.
Thiago Andrade – Geralmente ando dizendo que aqui em Goiás não existe esse lance de cena, o público anda meio fraco, meio desmotivado, existe algumas rivalidades entre algumas bandas, inveja… isso deve rolar em todos os estados, penso eu. Show de grande porte raramente vem para a nossa capital, mas isso já está melhorando um pouco. Já tivemos Megadeath, Death Angel, Cannibal, quase rolou Vader, mas o sistema não deixou o show acontecer… Agora está vindo Black Label Society e novamente o Evergrey, mas mesmo assim é pouco para uma capital igual Goiânia. O que falta mesmo é o público dar mais valor nas bandas nacionais, comparecer nos eventos. Esse ano vai ter a volta do maior festival de metal do estado, o Brutal Fest, esse promete ser bruto como sempre, e os organizadores estão trazendo várias bandas de fora. Isso é bem legal porque abre espaço para conhercemos bandas de outros estados e surgir novos contantos. Também tem a Under Metal que está trabalhando bastante para dar uma erguida nessa tal CENA. Também tem o pessoal da revista digital Heavyrama, que está aí na luta. E por aí vai…
O som da banda tem um ‘apelo’ mais norte-americano/ europeu e um aspecto que chama atenção é a qualidade e a energia das apresentações da banda ao vivo coisa que reforça ainda mais as chances de sucesso lá fora. Existe algum projeto pra levar a banda para outros países?
Thiago Andrade – No momento o foco maior é fazer o um álbum de extrema qualidade e assim vermos qual será a aceitação do público lá fora. Nesse novo álbum, penso eu, vamos atingir maior esse mercado, ele é o nosso foco e objetivo! Vai ser a resposta que precisamos para seguir com a banda. Se caso atingirmos essa projeção aí sim iremos estudar as possibilidades de dar mais esse grande passo.
Quais os planos futuros da banda?
Thiago Andrade – Uma coisa que aprendemos nesses quase seis anos de vida da Deadly Curse, foi dar um passo de cada vez. Então primeiramente é lançar o nosso 2° filhote e depois ver o que acontece.
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